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Psicologia da Educação

ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL 

Uma possibilidade de intervenção pedagógica

Autora: Karen Hüsemann

 

 

Apresentação

 

Este trabalho de prática faz parte faz parte dos componentes obrigatórios dos cursos, de acordo com a resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002.

Tem como objetivo propiciar o futuro professor um modelo de reflexão sobre sua prática pedagógica, com base na Abordagem socioconstrutivista, uma relevante teoria nas áreas da Psicologia e da Educação.

 

 

Introdução

 

No âmbito virtual da unidade curricular do curso de Licenciatura Plena em História foi desenvolvida a Atividade de Prática de Psicologia da Educação do Centro Universitário Claretiano – Polo Campinas o presente trabalho para representar sobre a teoria Cognitiva da Aprendizagem sob o tema: “Zona de desenvolvimento proximal – uma possibilidade de intervenção pedagógica”. A presente atividade foi desenvolvida de uma situação real de sala de aula utilizando os “princípios metodológicos de Vygotsky”, criando situações de aprendizagem em colaboração, com o objetivo de buscar explicar a “ajuda do outro” não somente como uma simples transmissão de conhecimento de um indivíduo que sabe para o que não sabe e sim, para entendermos a expressão como mediadores na aplicação efetiva do conhecimento de grande estratégia na prática docente. Refletir a respeito do trabalho do educador quando esse adota uma determinada teoria, pensando nos limites e possibilidade de intervenção pedagógica.

 

Desenvolvimento

 

1.     Realização

 

Atividade realizada em dupla ou trio, com a entrega individual da atividade.

 

 

2.     Metodologia

 

2.1 Atividade de Audição – Individual

 

A princípio, usaremos o áudio da Fábula “A cigarra e a formiga” -  Fábula de Esopo "A Cigarra e a Formiga" na clássica e inesquecível versão da coleção Disquinho, disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=BPqr69ciZTQ>

 

 

2.2 Atividade - Roda de conversa

 

Após a audição, faremos uma roda de conversa com os alunos, sobre o tema: “Quem planta colhe” que sugerimos como moral da história da Fábula apresentada. Através da roda de conversa será possível detectar os alunos com dificuldade de interpretação de texto por consequência da interação deste, sobre o assunto. Neste momento poderemos identificar os alunos que mais se destacaram durante a atividade. A atividade sugerida cria a situação para descobrir o nível de Desenvolvimento Real e sugere a situação para Desenvolvimento Potencial.

 

 

2.3 Atividade – Em dupla ou trio

 

Identificando os alunos que apresentam dificuldade para interpretação, colocaremos estes em dupla com os que se destacaram durante a roda de conversa no intuito de aproximá-los ao ponto de utilizarmos a “ajuda do outro” no contexto da sala de aula. Usaremos a interpretação do texto – “A cigarra e a formiga” para responder questões sobre pontuação e tipos de frases. – disponível em:

<http://www.saladeatividades.com.br/atividades_de_portugues/pontuacao-e-tipo-de-frases/>

Neste nível da atividade colaborativa, já poderemos trabalhar para desenvolver o Potencial dos alunos com dificuldade e ela saberá também neste nível que, deverá realizar a atividade individualmente, porém com a ajuda do colega, ou seja, estará sendo assistida por um indivíduo mais capaz até que possa operar de forma independente, passando a exigir gradualmente menos assistência ao seu desempenho na medida em que aumenta a sua capacidade de auto regulação.

 

 

3.     Avaliação

 

Após realizarem os exercícios, voltaremos para a condição individual para a correção dos mesmos. Neste momento estaremos utilizando a avaliação em grupo e todos participarão.

·         Cada qual dos alunos detectados com dificuldade, em forma de debate, dará a resposta primeiramente, conflitando com os outros. Neste nível o aluno estará sem assistência externa somente auto assistido, veremos se ele é capaz de realizar a tarefa com o desempenho totalmente desenvolvido ou automatizado. Discurso auto corrigido se faz necessário se o mesmo ainda apresentar dificuldade na função de controle.

·         Se o desempenho foi desenvolvido, automatizado e fossilizado, a tarefa torna-se amena e não há mais a necessidade de uma assistência de uma pessoa mais capaz ou de auto assistência. Está apta a desenvolver novas capacidades.

 

 

Conclusão do Projeto

 

Após estudar e analisar os materiais de apoio sugeridos pelo Centro Universitário Claretiano e pela professora JAQUELINE BELGA MARQUES[1] - tutora a distância da disciplina de Psicologia da Educação, todos referidos no final desse projeto. Sobre o tema abordado – Zona de Desenvolvimento Proximal de Vygotsky, suas metodologias e teorias sobre a mediação, ensino, aprendizagem, desenvolvimento e teoria histórico-cultural, a compreensão sobre os temas já mencionados, tornam-se uma ampliação de ideias para desenvolver e concretizar o conceito de mediação dentro da real proposta a que nos é sugerida por Vygotsky dando subsídio para a importância da atividade mediadora no desenvolvimento humano. A condição sujeito-conhecimento-sujeito é entendida como um conceito fundamental para desenvolver importantes elementos para a organização do ensino. A importância da mediação antes mesmo de iniciar a aula, no sentido da preparação das comunicação prática e verbal entre professor e aluno, aluno e aluno, citada no texto de SFORNI, Marta Sueli de Faria[2], nos faz perceber que devemos estar atentos para ações de sentido planejado e sitematizado para cada situação. De que modo o ser humano adquire conhecimento e sabedoria, afinal o que significa aprender? Em nossa interação com o meio em que vivemos existem diferentes tipos de desafios e que, para respondermos de maneira adequada a esses desafios, necessitamos de capacidade para aprender. As competências e habilidades utilizadas no processo de aprendizagem coerente com a necessidade do estudante reforça os fatores cognitivos. Os recursos que utilizamos nesse processo é essencial e deve ser planejado com antecedência, coerencia, dentro do processo cognitivo de cada indivíduo.

 

Referências

 

ATIVIDADES, Sala de, Pontuação e tipos de frases, Ic. http://www.saladeatividades.com.br/

Disponível em: < http://www.saladeatividades.com.br/atividades_de_portugues/pontuacao-e-tipo-de-frases/<http://www.saladeatividades.com.br/atividades_de_portugues/pontuacao-e-tipo-de-frases/> Acessado em: 04/05/2014 às: 22hs e 37min.

 

ESOPO, Fábula de, A Cigarra e a Formiga na clássica e inesquecível versão da coleção Disquinho, canal do YouTube: myzig enviado, 08/10/2011 disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=BPqr69ciZTQ> Acessado em: 04/05/201, às: 20hs e 20min.

 

CAMPOS, J. AP. P. P.; et al. Psicologia da Educação. Batatais: Claretiano, 2013. Unidade 4 –

Teorias Cognitivas da Aprendizagem. Material didático da CEUCLAR.

 

 VIOTTO, Irineu A. Tuim Filho-PONCE, Rosiane de Fátima – ALMEIDA, Sandro Henrique de.

 As compreensões do humano para Skinner, Piaget, Vygotski e Wallon: pequena introdução às teorias e suas implicações na escola. Psic. da Ed., São Paulo, 29, 2º sem. de 2009, pp. 27-55 –

 

SFORNI, Marta Sueli de Faria. Aprendizagem e desenvolvimento: O papel da mediação. Em PDF, enviado em anexo.

 

 

 

 

[1] Graduada em Pedagogia pelo Claretiano – Centro Universitário. Especialista em Psicopedagogia Clínica e Educação Infantil e Alfabetização pelo Claretiano Centro Universitário. Desenvolveu durante sete anos um projeto “Apoio Psicopedagógico a Crianças e Adolescentes”. Atualmente como psicopedagoga em uma clínica particular.

 

[2]  Doutora em Educação pela USP, Professora do Departamento de Teoria e Prática da Educação e do Mestrado em Educação da Universidade Estadual de Maringá.

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